quinta-feira, 21 de julho de 2011

No Zoo

No fim-de-semana fomos ao Jardim Zoológico de Varsóvia. Já há que tempos que lá queria ir. Estive lá uma vez, mas a Teresa era ainda muito pequena para apreciar os animais. Desta vez achou muito mais piada. Já me tinha esquecido de como o Zoo é enorme e como se andam quilómetros lá dentro. Pelo meio encontram-se espaços verdes, bancos para sentar (uff!) e até mesas para fazer piquenique. Fui para lá a achar que íamos passar uma, duas horas no máximo e só depois percebi que as pessoas vão para lá para passar o dia. Fomos com uns amigos que ficaram lá seis horas!!... Nós não aguentámos tanto, sobretudo por causa das crianças: uma delas estava a adormecer às cavalitas do pai e a outra, que ainda está na barriga da mãe, estava a deixá-la de rastos. Tive pena de não conseguirmos ver tudo o que queríamos, mas de facto tem de se ir bem apetrechado. E de facto penso que não é um passeio para se fazer em grupo, mas cada família sozinha, para poder ir no seu ritmo, parar quando for preciso e avançar quando for possível.
O Jardim Zoológico pareceu-me bem arranjado. Havia filas grandes para as bilheteiras, mas o mais cómico é que num dos lados havia uma fila enorme onde as pessoas, mal chegavam, se punham, achando que era para a bilheteira. Só que essa fila era... para o multibanco!! Então várias pessoas passaram uma meia hora nessa fila para descobrirem que estavam no sítio errado e depois passarem outra meia hora na filha para a bilheteira mesmo. Nós felizmente não caímos nessa asneira. A variedade de animais é grande e interessante. Claro que não há golfinhos, nem leões marinhos como em Lisboa, mas há muitos outros que fazem as delícias das crianças. Dentro do Zoo há vários locais onde se pode comprar comida e bebidas. Houve uma zona por onde passei que me cheirou à infelizmente já extinta Feira Popular de Lisboa. Não é muito agradável passar por uma nuvem de fumo mal cheiroso, mas apesar do cheiro ser mau, trouxe-me recordações boas da minha infância.
Em termos de infraestruturas há uma falha grande no Zoo: não há estacionamento, nem nada que se pareça com isso. Por isso, os carros têm de estacionar nos passeios ou entrar por outras zonas proibidas. Claro que a polícia anda à caça de multas e vi lá vários reboques (felizmente não chegaram a nós). A alternativa é ir de transportes públicos, o que no regresso se torna pouco agradável, sobretudo quando estamos exaustos.
Para concluir, para quem tem filhos uma ida ao Zoo é sempre uma alegria e uma lição viva de ciências. Assim uma vez por ano ou de dois em dois anos vale a pena lá ir. Já agora, recomendo uma espreitadela ao site do Zoo, onde se podem ver imagens em directo de alguns animais.

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