Na Polónia, daquilo que me parece, todas as pessoas com filhos pequenos com idade de ir para o infantário pensam logo à partida inscrevê-los num infantário público. Da minha experiência em Portugal, só conheci uma família que tinha os filhos num infantário público; de resto, todos optaram pelo privado. Na minha zona, aliás, nem nunca soube onde ficavam os infantários públicos. Por este motivo, quando chegou a altura de inscrever a Teresa, nem sequer pus a opção de ir para uma escola pública. No clube onde ela costuma ir, em conversa com as outras mães, percebi que toda a gente queria ir para o público. O facto de nós nem sequer termos tentado foi algo invulgar. Aqui no bairro há mais de 20 infantários públicos (muitos deles sei onde ficam, ao contrário da situação em Lisboa). No entanto, a corrida é tão grande, que - disseram-me há dias - 700 crianças deste bairro não conseguiram entrar para nenhum desses mais de 20!... Dos nossos conhecidos, apenas uma criança entrou e foi por cunha. É impressionante, acho que nenhuma escolinha privada tem uma procura tão grande como estas públicas. Quais são os critérios de entrada? Há uma série de pontos que são atribuídos a cada criança (filhos de famílias monoparentais têm prioridade, crianças com alergias também, etc). Mas, no entanto, quando há "empate", decide o director da escola. E neste caso os critérios vão mais para: irmãos de alunos, crianças que tenham irmãos na escola primária que, normalmente, se encontra perto, e outros critérios ao gosto do director.
Ou seja, daquilo que observei das outras mães, poupei uma data de stresses com este processo de candidatura ao infantário público.
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