Nos últimos dias tive a minha primeira experiência como tradutora "oral", como dizem os polacos. Estive num encontro profissional de uma empresa a fazer a tradução de polaco para português e vice-versa (felizmente a parte de traduzir para polaco foi indiscutivelmente menor). A certa altura, durante um almoço, um dos polacos virou-se para mim muito surpreendido, porque não tinha percebido que eu não era polaca. Achava que eu falava muito bem. Já não é a primeira vez que me dizem isto - e de todas as vezes penso sempre que, se eles acham que eu sou polaca, então devem achar que sou uma polaca meio atrasada mental, porque farto-me de cometer erros e muitas vezes não me lembro de palavras básicas... Então é melhor que saibam que sou portuguesa, porque assim passo de atrasada mental a super estrangeira que se deu ao trabalho de aprender a língua deles.
Fazer esta tradução foi interessante, sem dúvida um pontapé de saída para mais do género, mas muito cansativo. Ao fim de algumas horas o cérebro parece que começa a recusar-se a trabalhar. E o cansaço no final destes dias foi muito visível (não fosse o facto de estar grávida ainda piorar a situação). Felizmente, com o que se ganha por um trabalho destes, posso agora dar-me ao luxo de descansar nos próximos dias sem me preocupar muito.
1 comentário:
Pois, nao e nada facil. Tambem tenho essa experiencia e depois de todo dia de traduzir e preciso ficar num SPA, pelo menos uma semana:-) mas e o trabalho que da bastante independencia e liberdade e certa satisfacao. Gostava de fazer mais "trabalhinhos" destes sem ter a rotina de trabalho 8-16 (versao optimista).Abraco! Karolina
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